terça-feira, 27 de maio de 2014

Excesso e Escassez

Acordei querendo te ver. Bastaria um olhar? Não, é mais! Ouvir, falar... tocar você.
Diante desse mundo louco, onde há mensagens que voam mais rápido que o vento, eu não me acelero para não me perder no meio dos vícios tecnológicos. Nada substitui o contato humano.
Haverá ocasiões onde se fazem necessárias tais conexões, mas elas devem nos aproximar e não o contrário.
Ainda serei antigo em escrever um bilhete, ou uma simples carta? Ainda serei eu mesmo. Talvez julguem ser algo romântico ou meloso, o que sei é que é verdadeiro.
Digo que não há mentira em apertar botões, mas há algo de muito instantâneo em tudo isso, como um café solúvel. Ficou tudo muito robótico.
Ainda assim me arrisco a dizer que não quero, não preciso ser moderno a esse ponto.
Congele-me os dedos menos o coração. Eu tenho um cachorro e jamais o trocaria por um bicho virtual, tem gente que irá concordar, mas tem relações virtuais e as alimenta via rede sociais e aplicativos... como assim?
Se eu não regar minhas plantas, conversar com elas, toca-las... elas morrem, até de tédio.
Já diziam que ia ficar chato ser moderno, fato!
As palavras poderiam caminhar mais soltas diante de mim e você, mais há um ruído e ele é a tal...


Comunicação.

quarta-feira, 14 de maio de 2014