sexta-feira, 13 de abril de 2012

Exílio

Para mim é uma honra.
Mas... Uma honra mesmo.
Quem convivi com esse anônimo cidadão honorário sabe, têm o mais importante.
Direi, agora, poucas palavras, para compensar o segundo post. Postarei bem menos que o Alê, textos um pouco mais longos... Mas não tanto.. 


Alê. Não é apenas uma imagem.
Não apenas um sentimento que as palavras não podem conter.
[é ainda mais o que me liga a você]













Exílio


“Nesse baile à fantasia, a minha mascara eu quebrei. Muitos não queriam usar, eu sei. Suas lágrimas estão atrás dela, seus sorrisos pintados sobre ela.”
lógos Alethéia




Meus guias foram tomados pela morte;
Levados pelo tempo. Restaram poucos exemplos de ‘rebeldes’ com causas dignas. Ou, ao menos, com uma causa - Aqueles que não se rendem ao poder e as chantagens de um império passivo e submisso à mentira.

Mentes inelegíveis aos olhos da ignorância, rebaixadas aos olhos da prepotência; Acharam o saber e a razão que nesse mundo parece estranho.
Nunca invisíveis, tomados pela melancolia da agonia de saber e saber que ninguém vê a mais absoluta verdade. 

Muitas mentes brilhantes vão cedo, atraídas a ficar longe da solidão, afogando-se um pouco na abstração e na fumaça. 



Meus guias foram tomados pela morte;
Acometidos por uma fauna de pássaros negros
Que nos trazem as verdades enganadoras.
Todos adoeceram e eu sou uma praga. 
Querem me eliminar, eu não evoluí, ainda não profundamente aprendi a mentir.


O único lugar seguro é onde não se quer estar 
- Fortaleza invadida pela solidão -
Mas, lá fora, impera uma ilusão sensacionalmente real, hipócrita.
Não apenas me faz mal, me faz mau viver sobre as mentiras desse Império.

Meus guias foram tomados pela morte, mas hão de estar vivos [em mim.
Minha espécie nunca se rende, [nunca morre.
Sofremos por que escolhemos, não por que queremos... Horrorizados como eu.

Alexandre Vieira.
(lógos Alethéia)



 Esse texto foi escrito quando eu tinha 18 anos. Os próximos posts serão de gente normal. Prometo... rs.



Um comentário:

Alef disse...

Como eu escrevi: Verdadeiro! Faço minhas as suas palavras... é recíproco. Abraço.